Polinésia Francesa – Todas as dicas
Olá ! Voltamos agora com um super post que compila todas as informações sobre a Polinésia Francesa. Assim, quem estiver procurando as dicas de viagem para Bora Bora, Moorea ou Taiti (Tahiti) tem a possibilidade de ver tudo em um post só. Para quem está chegando agora e prefere ver as dicas por ilhas é só ir direto aos posts sobre Bora Bora, Moorea e Papeete (Tahiti) além das dicas sobre como chegar na Polinésia Francesa e o trajeto entre as ilhas. A gente sempre ouve a pergunta de quanto custa ir para Bora Bora ou mesmo qual o valor das refeições na Polinésia. Então além de falarmos dos locais, vamos dando dicas dos valores e do que gostamos.
Hoje nós vamos falar sobre uma viagem incrível que fizemos e que é o sonho de muita gente (principalmente casais em lua de mel) : a Polinésia Francesa (que inclui as ilhas de Bora Bora e Moorea)! Vamos contar um pouco sobre nossa experiência, locais, preços, dicas e tudo o que sabemos para que vocês também façam uma viagem absolutamente incrível.
Essa primeira parte será apenas sobre a parte aérea entre São Paulo e Papeete, a ilha principal da Polinésia Francesa, mas em breve vamos falar sobre os voos entre as ilhas e como chegar e sair de Bora Bora, que é parada obrigatória na primeira viagem para a Polinésia.
PARTE AÉREA
Vou contar sobre nossa experiência saindo de SP. Quem sai de outras cidades terá uma experiência diferente até o Chile, mas a partir da conexão a viagem é a mesma.
Existem basicamente dois jeitos de chegar na Polinésia Francesa:
A primeira opção é voar até Santiago do Chile, que é um voo que dura aproximadamente 4:20h em um Airbus A320. Em Santiago, há necessidade de trocar de aeronave, indo para um moderno Boeing 787-9. Na ida nosso tempo de conexão foi de 5h, então aproveitamos para almoçar no aeroporto com calma.
De Santiago do Chile após voar por aproximadamente 5:30h há uma parada rápida na Ilha de Páscoa. Na ida nosso tempo na ilha foi de apenas 1:30h, sendo obrigatório descer do avião (mas não foi permitido sair do aeroporto). Partindo da ilha de Páscoa são mais 5:30h até o Tahiti (ou Taiti….rs) e finalmente chegada no aeroporto de Faaa (Papeete), na ilha principal da Polinésia. O tempo total de viagem fica entre 21h e 29h, dependendo dos horários dos vôos ( tivemos uma alteração no nosso voo que “economizou” 1h de viagem na volta). O ruim dessa opção é que a Latam só faz esse trecho Ilha de Páscoa-Tahiti uma vez por semana. Então a estadia na Polinésia tem que ser de 7 ou 14 dias (se for possível ficar 14 dias não há nada de ruim nesse detalhe).
A segunda opção são os voos até os Estados Unidos, e de lá, para a Polinésia ( aí existem várias opções, por isso não vamos ser tão precisos nos locais ). Normalmente os trechos incluem parada em Los Angeles e/ou Hawai, mas o tempo total de viagem sempre é maior que 30h, chegando facilmente a mais de 40h de viagem. Nesse caso um stop and go em uma das cidades seria interessante na ida, para chegar descansado no Tahiti. Para quem quer ficar na faixa de 10 dias na Polinésia, só existe a opção pelos EUA. Lembrando que mesmo que você não faça o stop and go é necessário ter o visto americano válido.
Optamos pelo caminho Chile-Ilha de Páscoa-Papeete(Tahiti) porque ele tinha um tempo de viagem bem menor que indo pelos Estados Unidos. Para terem uma idéia, em nossas pesquisas o menor tempo que conseguimos para as datas da nossa viagem girava em torno de 39-44h de viagem pelos EUA e “apenas” 27h pelo Chile. É uma diferença considerável , e eu ainda colocaria a imigração americana e as regras de segurança/TSA como sendo mais um ponto a considerar ( além da necessidade do visto americano, é claro ).
Nós ficamos pesquisando durante algumas semanas os valores de passagens para esperar uma queda nos valores, mas de uma forma inesperada a agência da Tam Viagens do Shopping Morumbi conseguiu um preço muito mais baixo do que vimos em qualquer site, então acabamos fechando a passagem por lá.
Tivemos muito azar em pegar a troca de sistemas Tam/Latam (a fusão entre as duas ocasionou na mudança de todo o sistema de reservas) e por isso não conseguimos reservar os assentos de emergência. Nem na compra, no site ou checkin. Então tivemos que pegar um poltrona “na sorte”.
O caminho SP-Chile é feito em um avião A320. Apesar da idade, é um avião ok. O espaço para pernas é pequeno mas suportável. O “porém” fica para a ausência de tela individual (nem coletiva tem. Só baixando o app de entretenimento da Latam). Já o caminho Chile-Tahiti é feito em um Dreamline 787-9 bem novo. Iluminação RGB na cabine, tela individual e uma boa seleção de filmes. É um avião silencioso e a classe econômica não é ruim (acaba sendo cansativo por conta das longas horas).
Para quem tem mais dias, disposição e dinheiro, dá para programar e descer no Chile ou na Ilha de Páscoa e ficar um ou dois dias para quebrar o ritmo da viagem, mas nesse caso tem que lembrar que o trecho Ilha de Páscoa – Tahiti só tem um voo por semana. A programação é muito importante.
O voo para o Tahiti é toda terça feira, então obriga os viajantes a ficarem uma ou duas semanas. Se quiser optar por 10 dias de viagem , por exemplo, aí tem que voar pelos Estados Unidos. Mais para frente vamos falar sobre quantos dias é legal ficar na Polinésia para ajudar na decisão. Nós optamos por duas semanas lá, o que permitiu fazer um roteiro mais tranquilo e otimizado.
Espero que tenham gostado um pouco das informações que compartilhamos e em breve vamos continuar falando sobre esse local mágico no meio do Pacífico.
Para quem vai viajar e quer comprar ou reservar algum assento sem dor de cabeça o site SeatGuru é uma ótima opção. Você visualiza o mapa dos assentos e reviews dos usuários.
DICA BÔNUS: Para quem vai viajar via Santiago do Chile e tem o LatamPass ou o Multiplus, se for categoria Gold você pode tentar o upgrade de cabine para o Premium Economy de forma gratuita.
Como funciona: como cliente Gold você tem dois cupons de upgrade por ano, e o upgrade dentro da América do Sul “gasta” apenas um cupom por pessoa. Então, após fazer o checkin online tem que entrar em “solicitação de upgrade cortesia” e preencher os dados, de forma simples. Até pouco antes do embarque eles enviam um email dizendo se conseguiu o upgrade grátis de cabine ou não.
No nosso caso, eu não era Gold, mas ao fazer o clube Multiplus 5000 você ganha o status Gold e passa a ter os dois cupons. Conseguimos o upgrade apenas no voo de volta, entre Santiago e São Paulo, mas valeu a pena. O cardápio é bem melhor e as opções de bebidas também, com Chivas Regal e bons vinhos. E como é de graça, fica mais interessante ainda.
Cabine Premium Economy e jantar (reparem que a cadeira do meio é vazia, então o espaço fica excelente)
Aeroporto do Chile – Santiago
Aeroporto da Ilha de Páscoa
Aeroporto de Faaa (Tahiti /Papeete)
Moeda
Lá eles usam o Franco Polinésio, mas nos hotéis dá para pagar com Euro ou Dólar. Nós optamos por trocar um pouco de dinheiro quando chegamos no aeroporto de Papeete para fugir da conversão no hotel que normalmente é pior do que na casa de câmbio. Para entender o valor do Franco Polinésio (FP) a melhor coisa é esquecer os dois últimos algarismos e “ler” o número como dólar.
Exemplo: 5000 FP –> 50 dólares
Bem mais fácil que converter direto para Real ou Euro
Melhor época para visitar a Polinésia Francesa e Bora Bora
A Polinésia tem uma vantagem: não há grande variação de temperatura entre o inverno e o verão, por conta da localização próxima do trópico. Então a média de temperatura vai de 22 a 28 graus Celsius no inverno para 24 a 30 graus Celsius no verão. O que realmente muda é a quantidade de chuva: Entre Julho e Setembro é o período mais seco e de Novembro a Março a quantidade de chuva é maior e existe risco de tempestade (até furacão). A temperatura do mar segue essa média e também fica entre 22 e 26 graus, que é ideal para aproveitar !
PARTE 2 – DE PAPEETE PARA BORA BORA E O DESLOCAMENTO ENTRE AS ILHAS
Olá leitores !
Já que no post anterior nós falamos sobre como chegar na Polinésia Francesa, nesse aqui vamos falar sobre o deslocamento entre as ilhas. E para começar, o que é normalmente o mais utilizado: o avião.
Existe uma companhia aérea no Tahiti chamada Air Tahiti (fácil, não?). A recomendação é que as passagens sejam compradas com antecedência. Nós optamos por comprar um pouco depois que fechamos a viagem toda. Como fizemos tudo com bastante antecedência ( 8 meses no total ) deu tempo de organizar com calma.
A Air Tahiti voa com ATR, que é um avião Turbohélice. Apesar de ser pequeno, é moderno e o voo é tranquilo.
ATR da Air Tahiti
O Aeroporto de Papeete é pequeno, com poucos gates (portões) e opções para passar o tempo. Inclusive muita coisa fica fechada se não tem voo internacional chegando/saindo. O embarque nacional fica separado do internacional (é meio óbvio, mas melhor mencionar). Claro que o embarque/desembarque é direto na pista e isso acaba sendo um charme a mais (ok, a gente admite que não iria falar isso jamais ao chegar em Guarulhos, mas também não há uma praia linda ao lado do aeroporto em SP que faça a descida na pista valer a pena).
Aeroporto de Papeete – Gate para Bora Bora
Nós compramos o voo para Bora Bora via internet, direto no site da cia aéra. É um processo simples de fazer e dá para escolher o quanto de bagagem quer incluir na hora da compra. Nós optamos por uma mala de 23kg apenas, mas dá para optar por duas e no nosso caso acrescentaria USD 12 por trecho/passageiro. Junto com a passagem de ida para Bora Bora nós também já fechamos o trajeto de Bora Bora para Moorea, que seria nosso próximo destino. No total o custo com os dois trechos (De Papeete para Bora Bora e de Bora Bora para Moorea) foi de USD 960.
O voo para Bora Bora é como uma ponte aérea, durando apenas 50 minutos (existem opções de voos com paradas em outras ilhas e que demoram mais, mas optamos por um que fosse direto e que chegasse próximo do horário de check-in). Nossa partida seria 11:10h, e como o aeroporto é pequeno e o destino nacional, não há necessidade de chegar com muita antecedência. O despacho da bagagem é simples e não pegamos fila. Logo após, passamos pelo raio-x e já estávamos na pequena sala de embarque (que tem só uma mini lanchonete).
Da fila do embarque para a aeronave é um pequeno caminho a pé. O avião, apesar de ser pequeno, é confortável. Tem espaço para as pernas, e se conseguir ser um dos primeiros a entrar sente na primeira poltrona, que é a saída de emergência (o espaço é ainda maior). Não há um serviço de bordo como nos voos normais. Eles servem como cortesia um suco apenas, em um copo de plástico. Há opção de comprar refrigerante e salgadinhos.
Dica importante: Quando chamarem para o embarque, tente ficar na frente da fila, porque não há marcação de assento. E sente do lado esquerdo da aeronave, sem obstrução da visão pela asa, porque a vista é linda e a aproximação em Bora Bora é um show a parte.
Saindo da ilha de Papeete
Ilha de Tahaa
Aproximação em Bora Bora
Chegando no Aeroporto de Bora Bora
Como dá para ver na foto, o aeroporto de Bora Bora fica em uma ilha do recife de corais. Então, quando chegamos havia um transfer do hotel esperando a gente. É sempre bom já deixar reservado com o hotel o transfer, avisando o número do voo e hora de chegada na ilha. Alguns hotéis buscam direto no aeroporto já de lancha, outros pegam na doca da ilha principal com carro (nessa caso há um barco coletivo que leva os passageiros para a doca). A gente vai contar essa experiência no próximo post que será só sobre a ilha de Bora Bora.
Claro que o aeroporto é bem pequeno. Existem apenas dois gates, e eles deixam um para desembarque e outro para embarque. As malas são entregues em umas prateleiras (nada de esteira – e também não há necessidade).
Agora que já falamos sobre a nossa ida para Bora Bora, vamos contar sobre a saída da ilha e voo até Moorea, que era nosso destino seguinte. No dia anterior ao nosso check-out o hotel entregou uma carta muito simpática com o horário do nosso transfer. Fizemos o checkout e depois de 30 minutos estávamos no aeroporto.
Novamente o processo de entrega de bagagem foi rápido e sem fila. Nesse embarque não há raio-x, então a gente despachou a mala e meia dúzia de passos depois estávamos na sala de embarque. Como não tem raio-x, segurança e nem “porta de entrada” na sala de embarque, dá para ir nas lojas, fotografar o mar azul e até explorar a pequena e escondida praia que fica no aeroporto antes de embarcar.
Aqui, a dica do lado para sentar do avião é invertida: durante a decolagem no lado direito do avião dá para ver a ilha e dar um tchau lá de cima.
O voo até Moorea dura aproximadamente 45 minutos. Mas como a gente teve que pegar um voo com uma parada por conta dos horários disponíveis, o nosso teve duração total de 1:15h.
O trajeto foi exatamente a mesma experiência da ida, então não tem muito o que falar. Chegando em Moorea nós já tínhamos um transfer esperando. Lá existe uma lei que não permite os hotéis terem seu próprio sistema de transfer (tem que ser terceirizado) e então reservamos por email com antecedência (pelo hotel mesmo – o pagamento é feito na conta do quarto e só quitado no check-out). Seria possível pegar um Táxi, que teria um custo de aproximadamente USD 65, mas o transfer era USD 20 por pessoa.
Aeroporto de Moorea
Para quem quer fazer uma experiência diferente (ou economizar dinheiro) ao sair de Moorea com destino a Papeete (ou de Papeete para Moorea) dá para optar em fazer o percurso pelo ferry (balsa). A passagem custa normalmente USD 15 por pessoa e o tempo de viagem é de apenas 45 minutos em média. Nós optamos por essa experiência, até porque de avião são apenas 15 minutos de voo (não dá nem para curtir direito, mas é uma possibilidade para quem não abre mão do conforto).
Nosso ticket a gente comprou direto no pier, no dia que estávamos com a scooter alugada, mas é possível pedir para o concierge com antecedêcia e eles providenciam o ticket e o transfer no dia de ir embora.
Como fizemos o trajeto no domingo, uma das balsas menores não estava operando e fomos em um ferry bem grande, que transporta veículos e pessoas. É confortável, com bons bancos, uma lanchonete que fica cheia e se o tempo estiver bom tem vários bancos no último andar, a céu aberto. Se quiser sentar na janela, não demore muito para entrar, porque é um ferry bem movimentado e os melhores lugares são ocupados rapidamente.
Uma curiosidade: quando chegamos fomos “despachar” a mala. Logo ao lado da entrada fica uma pessoa da empresa do ferry, que pega a sua mala e coloca em um carrinho. Mas é estranho, porque é fora do embarque e fica do lado de onde as pessoas passam. Para nós brasileiros, que estamos sempre preocupados com furto, é uma situação que gera preocupação, mas reparando com calma vi que os locais deixam a mala lá sem problema. Ficamos apreensivos, mas no final deu tudo certo!
Entrando no Ferry, junto com os veículos.
Do nosso ferry, a visão do pier e da balsa que não estava operando
Cardápio da lanchonete do ferry. Para saber quanto custa cada item, ignore os dois últimos algarismos que ficará o valor em dólar – Exemplo FP 1200 são aproximadamente USD 12.
Chegando em Papeete
O Ferry chega em Papeete no porto das balsas. De lá pegamos um táxi para nosso hotel. Optamos por não reservar um transfer por conta da facilidade em conseguir um táxi na ilha e porque não haveria muita diferença no valor.
Então é isso….. terminamos de compartilhar nossas experiências nesses deslocamentos. Estamos ansiosos para falar sobre as hospedagens em Bora Bora, Moorea e Papeete. Prometemos que em breve a gente posta, ok ?
PARTE 3 – A INCRÍVEL ILHA DE BORA BORA
Olá ! Está na hora de falar da incrível ilha de Bora Bora. Ela tem um status de paraíso e não é por menos, e vamos detalhar o que faz ela ser tão especial.
Nós já falamos sobre como ir para a Polinésia Francesa e sobre o deslocamento da ilha principal até Bora Bora (além de Bora Bora para Moorea de avião e de Moorea para Papeete de barco / ferry / balsa) e deixamos dicas de sites e telefones importantes, então vamos começar falando da experiência a partir da aproximação do avião na ilha e vamos dar todas as dicas de Bora Bora que temos !
Chegando em Bora Bora
O aeroporto de Bora Bora é em uma ilha. Parece engraçado, mas é isso mesmo: é uma ilha dentro da ilha! Então não tem acesso de carro, só de barco. Cheque com o hotel que vai se hospedar sobre o transfer. Alguns hotéis possuem transfer de barco que te pegam direto no aeroporto ( O Sofitel, 4 Season, Le Meridien são alguns exemplos, bastando informar o horário de chegada do voo – e muitos não tem custo extra).
A gente fez tudo pelo e-mail e foi super fácil. Nem sempre a resposta é rápida, portanto faça com antecedência, mas funcionou muito bem. Para os hotéis em que o transfer não pega no aeroporto há um barco coletivo que leva até a “doca” na ilha principal, aonde você pode pegar o transfer de carro para o hotel. Nós recomendamos já deixar o transfer agendado com o hotel. Esse momento da chegada em Bora Bora é quase mágico e estar com tudo pronto evita contratempos. Afinal, stress não combina com Bora Bora. Lembre da dica que demos no post sobre o deslocamento entre as ilhas e sente do lado esquerdo do avião!
Já no aeroporto, do lado do pier, escondida atrás de uma fileira de árvores, existe uma pequena praia que não pode ser usada, mas dá para fotografar e é bonita. Serve como um “bem vindo ao paraíso” e aquecimento para as belezas da ilha.
Hospedagem
Bora Bora tem uma variedade de hotéis que atendem todos os bolsos. Desde ultra luxuosos resorts até pequenas pousadas de moradores locais. Um bom ponto de partida para pensar onde ficar é ver o valor e disponibilidade no Trivago.
Nós ficamos no Sofitel Private Island, um hotel que fica em uma ilha privada junto do Aquarium (ou Lagoon, que é uma das atrações que tem por lá – apesar do nome, é no meio do mar, para nadar com snorkel). Então os maiores detalhes serão sobre ele. A escolha do Sofitel envolveu vários fatores pessoais, que para nós fazem muita diferença mas que para alguns pode não ter nenhum peso, então a gente vai explicar para que fique fácil entender nossa decisão e ver se pode ser aplicada a viagem de vocês.
O primeiro ponto que chamou a nossa atenção foi a privacidade. É um hotel bem pequeno, já que fica em uma ilha ( ou Motu, como dizem por lá). Por ter poucos bangalôs, o número de hóspedes seria menor. E nós não gostamos de agito no hotel, porque seria nosso ponto de descanso e relax (som na piscina é algo que detestamos, por exemplo).
O segundo ponto é que os bangalôs sobre a água são em um ponto que dá pé. Então você desce para o mar com o pé no chão. E por ficar na área adjacente do Aquarium, uma atração de lá , a água é incrível (ok, não consegui achar uma água que não fosse incrível em Bora Bora, mas conversando com alguns viajantes de outros hotéis e suas vistas/mares, chegamos a conclusão que realmente foi uma ótima decisão que tomamos.
O terceiro ponto foi a vista. Além do Motu ter uma vista legal para ilha principal de Bora Bora (inclusive do monte Otemanu), ainda possui um mirante ótimo, com cadeiras e mesas. Até o restaurante tem uma vista linda, mais de cima.
O quarto ponto foi que poderíamos utilizar toda a estrutura do Sofitel Marara, que fica na ilha principal (piscina, praia, spa, etc – mas quem está hopedado no Marara não pode ir para o Private Island). Há um transfer de barco disponível o dia todo (até as 23h). Basta passar na recepção e solicitar. Durante todo o tempo que estivemos hospedados usamos direto e o tempo de espera era baixo.
O hotel tem alguns mimos que são legais: ao chegar no aeroporto você é recebido com um colar de flores (quase todos os hotéis fazem isso) e vai para o barco. É um transfer exclusivo do Sofitel e nós éramos os únicos hóspedes.
Chegando no hotel havia um nativo tocando ukulele para nos recepcionar, e trouxe uma água de coco gelada de boas vindas. Com o sol que estava, foi ótimo. A cama do quarto estava decorada com flores e tinham duas garrafas de água no criado mudo. Todo dia de manhã há reposição dos itens do frigobar: dois sucos, dois refrigerantes, duas cervejas, duas águas com gás e duas águas sem gás sem “custo extra” (ok, pelo preço do quarto deveria ser open bar….rs) e toda noite eles passam dando mais duas garrafas de água (ou deixam no criado mudo). Chá e café solúvel tem também no quarto, para usar com chaleira elétrica. Há uma máquina de Nespresso e eles dão 4 cápsulas sem custo por dia (dois normais, dois descafeinados).
Nosso hotel fornecia gratuitamente máscara e snorkel, então foi um peso a menos para levar na mala. Cheque se seu hotel também tem essa opção. E na hora do ckeck-out eles cuidaram de tudo. Recebemos no dia anterior uma carta que era mais ou menos assim:
“Em uma ilha paradisíaca no meio do Pacífico, o casal Guto e Maclau ficaram tão entretidos que acabaram esquecendo que tinham que ir embora. Mas a gente já providenciou tudo, para que vocês não precisem se preocupar….”
E aí vinha com instruções sobre o horário do nosso transfer, o melhor horário para deixar o quarto, fazer check-out, etc. A carta foi um mimo a mais e gostamos bastante!
Notamos que no Sofitel Marara tinha uma cabana de praia bem legal. Ficava realmente a poucos passos da areia, com uma vista linda. O Intercontinental Le Moana, que víamos do nosso hotel, também é muito bonito e a vista dos bangalôs é linda. O Le Meridien, 4 Season e o Intercontinental Thalasso ficam na “borda” do recife de corais de Bora Bora, então qualquer deslocamento até a ilha principal demanda um pouco mais de tempo (mas nada tão demorado assim também).
Ficar no bangalô sobre a água ou não?
Vamos ser realistas: Bora Bora é um destino caro (muito caro!) e o tipo de viagem que a gente faz uma vez na vida se não tem uma conta bancária gorda. E os bangalôs sobre a água são mais caros ainda, mas proporcionam uma experiência única. Se o orçamento permitir, opte sempre pelo maior número de dias possível no bangalô. Agora se ficar muito caro, dividir a estadia para ficar pelo menos dois dias no bangalô “overwater” e o restante no bangalô ou quarto normal já vale a pena. Só programe para fazer os passeios no dia que estão no quarto normal e aproveitem os dias do bangalô ficando nele mesmo.
Depois desse visual, não dá vontade de voltar para São Paulo de jeito nenhum ! E o bangalô na água ainda pode permitir um show de imagens do sol nascendo ou se pondo !
Quantos dias é bom para ficar em Bora Bora
Aqui vamos entrar em uma polêmica. Quando a gente estava organizando a viagem e procurando informações sobre o destino acabamos lendo muito e em vários sites tinha a informação de que “mais de 4 dias é desnecessário”. Somos do contra e optamos por 6 dias na ilha e na nossa opinião, dá para ficar muito mais se o saldo bancário permitir.
Quanto mais tempo na ilha, mais tranquilo para curtir, fazer passeios, ficar na praia, conversar com moradores, ir em diferentes restaurantes, etc. Como a gente falou no post sobre a viagem de ida para a Polinésia, o tempo total de hospedagem no Tahiti (ou Taiti) tem papel importante na hora de decidir o total de dias em Bora Bora (mas sempre achamos que tem que optar pelo máximo disponível, claro…rs). Para quem vai ficar apenas uma semana, de 3 a 5 dias em Bora Bora e talvez mais 2 em Moorea.
Como nós ficamos duas semanas optamos por ficar um dia inteiro em Papeete na chegada e na saída. E foi uma ótima decisão porque conseguimos descansar da longa e cansativa viagem e chegar em Bora Bora renovados e prontos para curtir ! Mas vamos falar mais de Papeete no post só sobre a ilha principal do Taiti.
O que levar na mala
Bora Bora é uma ilha/praia que faz calor, então roupas leves devem ser a base da mala. Não esqueça de levar as sapatilhas para mergulho que protegem os pés dos corais, é super importante e evita que um machucado atrapalhe a viagem.
Em alguns locais pode existir o peixe pedra que é muito venenoso e se pisar nele descalço pode acabar com a viagem. Se tiver GoPro leve também para filmar e fotografar as experiências de snorkel/mergulho, leve cartão de memória de grande capacidade (e um reserva, caso precise).
Protetor solar e repelente não podem faltar na mala, dá para comprar na ilha mas é muito caro. Se for no hotel pior ainda (mesmo no mercado não vale a pena). Quanto ao tipo de roupa vai de cada um, como a gente não tem perfil “formal/social” optamos por roupas esporte. Porém é comum ver gente de social em jantares e restaurantes, então a regra é vestir-se como quiser. O Guto optava normalmente por bermuda com camiseta (ou pólo) para não derreter com o calor, e chinelo quase o tempo todo! A Maclau preferia vestidos, saias, chinelo e rasteirinhas.
Leve também uma necessaire com remédios básicos para dor de cabeça, dor de barriga, enjôo, gripe, anti alérgico, anti inflamatório, curativo, antisséptico, etc. Lembre que em Bora Bora não tem “farmácia 24h” e o atendimento médico pode ser mais difícil dependendo da complexidade. Então ter em mãos uma mini farmácia para emergência pode ajudar em um imprevisto.
Perto do nosso hotel tinha um mini mercado, o Tiare Market. Aproveitamos para comprar alguns petiscos e bebidas em geral toda vez que passamos por ele. Dá para economizar muito se optar por consumir do mercado ao invés do hotel já que a diferença de preço nos itens é bem grande (pelo menos entre 2x a 3x mais caro no hotel).
O mercado vende macarrão instantâneo (tipo Cup Noodles por USD 3,75), refrigerante por USD 1,10, pão e até um prato de peixe cru fresco, um tipo de PF de ceviche Polinésio, que custava USD 8 (no hotel um prato parecido era na faixa de USD 28). A cerveja Hinano custava USD 2,8 no mercado e entre USD 6-8 no hotel (a Hinano é a cerveja local mais conhecida e tem três tipos: Normal, Gold e Ambreé. Nós gostamos mais da Ambreé).
O que fazer em Bora Bora
Bom, parece meio óbvio, mas nós achamos que a primeira coisa é curtir o hotel ! Com um quarto fora do comum, nada como aproveitar a varanda de frente para o mar, mergulhar, ver os corais, etc. Assistir o nascer e o por do sol também são eventos ótimos e dependendo do local que está hospedado fica ainda melhor. Tivemos um pouco de sorte e o sol nascia na frente do nosso bangalô, conseguíamos acompanhar ele se pondo pela lateral, sentados na espreguiçadeira.
Além do hotel, Bora Bora tem um número enorme de passeios e atrações com preços que vão desde USD 50 até mais de USD 800 por pessoa. Não vamos entrar no mérito sobre o que é legal fazer ou não porque é uma questão extremamente pessoal, mas vamos contar um pouco sobre nossa experiência para ajudar na decisão de vocês.
Alugar scooter/carro/carro elétrico
Nós queríamos dar uma volta na ilha (que é pequena) e conhecer os canhões da segunda guerra mundial, como o tempo estava ótimo, optamos por alugar uma scooter 50cc. Quem não tem habilitação de moto ou quer o conforto de um carro com ar, também tem essa opção de locação ( dá para alugar inclusive um mini carro elétrico).
A Avis que é a locadora, fica próxima do Sofitel Marara, mas eles possuem o serviço de pegar o cliente no hotel e levar até a locadora (na hora da devolução também levam de volta ao hotel – existe um outro escritório deles em Vaitape, a vila principal). Pedimos a reserva da scooter na recepção e combinamos a hora de pick-up no nosso hotel. Como a locadora fecha as 17h esse é o prazo limite para devolver e não ter que pagar adicional. Reservando pelo hotel a tarifa é a mesma, então aproveite essa facilidade do concierge e ganhe tempo para admirar a beleza do lugar sem preocupações.
Optamos por locar com seguro e gasolina inclusos e isso custou USD 86. A scooter era uma Peugeot (não tem no Brasil) e estava bem nova. Gostamos muito da experiência de dar a volta na ilha, parando em vários lugares para tirar foto, conhecer, etc. Tem uma praia chamada Matira (Beach) que é linda e é a única pública de Bora Bora. Existem dois pequenos locais, um ao lado do outro ( o menor chama Otoamana) onde é possível comer com um valor bem honesto admirando o mar transparente e a areia branca. Vale a pena uma parada para conhecer e fotografar.
Saímos da Matira que é próxima da locadora Avis e fomos em sentido dos canhões da segunda guerra , mas alguns minutos depois ao fazer uma curva, um mar azul lindo apareceu e resolvemos parar. Isso se repetiu várias vezes…muitas surpresas agradáveis ao longo do percurso. Chegamos no acesso aos canhões e tivemos que pagar USD 5 por pessoa porque é uma propriedade particular, mas posso dizer que valeu a pena, porque depois de uns 7 minutos de caminhada em uma trilha chegamos na “Big Rock” (foi como a atendente do local chamou). É uma pedra grande (ah,não diga ! kkk) mas o interessante mesmo é a vista que tem de lá.
Na hora que vimos, achamos 5 dólares barato! rsss. Porém, para chegar nos canhões a partir da Big Rock, ainda são mais uns 10 minutos de caminhada. Em alguns momentos a vista é de tirar o fôlego mesmo para quem não está nem aí para os canhões; elas compensam a caminhada.
Existe um pequeno centro comercial em Bora Bora que é em Vaitape, é lá que tem banco, pier, supermercado, loja de lembrancinhas e uma pequena feirinha de artesanato. Tudo muito simples e que contrasta com o luxo dos resorts. Estar com a scooter também permite que você conheça alguns restaurantes para ir depois, dá para saber a localização, ver o menu, faixa de preço, horários, etc. Muitos também possuem o serviço de leva e traz, portanto vale a pena perguntar para não gastar com taxi/transfer sem necessidade.
Procure reservar antes porque normalmente as melhores mesas são as que ficam cheias mais rápido e chegar sem reservar pode implicar em ficar longe da água (ou ter que esperar muito) por exemplo. Nós paramos para tomar uma coca cola no bar/lanchonete Aloe, é um lugar simples mas simpático e dá para comer com um valor menor do que dos restaurantes. Quem quiser tomar um drink ou comer em um lugar mais famoso, pode ir ao Bloody Mary´s que é um dos mais conhecido da ilha.
Nós tentamos almoçar em um restaurante que achamos passando de scooter mas estava fechado. Aliás, os horários para almoço e jantar são praticamente iguais em todos os lugares: almoço acaba 14h e jantar 21/21:30h. (Ter atenção para não perder a refeição é importante mas na pior das hipóteses dá para pedir comida no quarto).
Bom, decidimos ir novamente até Matira Beach e sentar em um dos restaurantes para comer. O lugar é bem simples e caseiro, então, quem procura luxo não vai se sentir confortável. Pedimos uma porção de peixe cru para cada um, uma porção de arroz e duas coca colas (como o Guto estava pilotando, não podia beber) e tudo isso deu USD 30 (nos hotéis só um prato custa isso). A comida estava deliciosa e almoçamos vendo aquela praia que já dissemos, é um espetáculo à parte.
Passeios de barco
Aqui eu acho que é uma unanimidade: tem que fazer pelo menos um. Qual? Novamente vai depender do bolso e estilo dos viajantes. Tem aluguel de catamarã, passeio privado, volta na ilha, por do sol em veleiro, etc.
Nós optamos por um passeio (coletivo) que teria volta na ilha, um almoço em um Motu e nadar com tubarões e arraias. Seguindo a dica de um casal de brasileiros que conhecemos no hotel, ligamos para o Nono Tour e agendamos o passeio. O valor total seria de 190 dólares para o casal (bem mais barato que os 120 dólares por pessoa que havíamos visto no hotel), como eles elogiaram muito, achamos que seria uma boa. No dia do passeio eles ficaram de pegar a gente no hotel às 9:30 mas quando deu 9:45h e não tinham aparecido, ligamos lá e aí veio uma desculpa que o barco tinha dado problema no motor e não haveria o passeio. Como eles não avisaram a tempo e todos os passeios saem 9:30h, não tínhamos mais opções e por ser nosso último dia inteiro na ilha, ficamos meio que perdidos por um tempo.
Aí a gente passa pelo momento de ódio, de raiva, de desespero….. Mas em bora Bora não dá para ficar estressado mais do que 2 minutos. O Guto lembrou que na praia aonde estávamos havia locação de pequenos barcos para quem não tem Arrais (habilitação para pilotar barcos) e sugeriu que fôssemos ver como funcionava, para avaliar se valia a pena. Como a ilha é cercada de corais sabíamos que o trânsito de barcos não é tão fácil, mas conversando com eles percebemos que era totalmente possível fazer o passeio em segurança sabendo o básico de náutica. Depois de um pouco de hesitação, fechamos o aluguel por 4h no valor de USD 160. Deixamos uma caução de USD 20mil no cartão de crédito (isso foi o que deu mais medo…hahahaha).
Fomos então para a parte das instruções sobre o barco: funcionamento do motor, detalhes de partida, etc. Eles também dão um celular resistente a água para acompanhar no passeio ( e em caso de dúvida ou problema poder falar com eles), deram também um mapa plastificado da ilha com as indicações de bóias e locais proibidos para navegação. Já navegamos muito, mas esse era um barco de alumínio pequeno com um motor de 6hp, então tem alguns detalhes interessantes. Por exemplo: se o Guto estava pilotando sentado do lado direito, a Maclau tinha que estar do lado esquerdo para equilibrar o barco. Dizendo isso vocês podem imaginar que nos primeiros minutos ficamos tensos porque além de tudo, ainda tínhamos que seguir as regras náuticas e passar as bóias conforme a cor (por dentro/fora). Aos poucos fomos relaxando e quando vimos já estávamos passando pela Matira Beach, mas dessa vez, pelo prisma de quem está dentro do mar. Sensacional!
Nosso objetivo principal era nadar com arraias e tubarões e no mapa que eles fornecem tinha a localização dessa atração, parecia simples, mas como é natureza e a área era grande, talvez tivéssemos que procurar um pouco mais. Depois de um tempo de passeio chegamos no local e vimos alguns barcos de turismo,então foi realmente fácil achar o ponto. Como não fazíamos parte dos grupos, não quisemos ancorar ao lado dos barcos e paramos a uns 80 metros de distância. O legal é que nessa área, mesmo sendo no meio do mar, é raso, então é descer do barco e curtir (PS: altamente recomendável usar o sapato de mergulho/neoprene/borracha para evitar se machucar).
Descemos do barco e começamos a procurar os nossos novos amigos do mar. Logo veio uma arraia pequena e depois um tubarão galha preta. As arraias vem em cima da gente, quase pedindo carinho e dá para fazer carinho nelas porque são muito dóceis. Já o tubarão só passa perto e a recomendação é não encostar.
O que aconteceu na sequência foi surpreendente: os guias dos barcos chamaram a gente para chegar mais perto e interagir com as arraias maiores que estavam próximas deles. O que sentimos é que não estavam preocupados por não termos feito o passeio deles, queriam tivéssemos a melhor experiência, independente de termos ou não pago o passeio oferecido pelas agências de turismo. Isso reflete um pouco como os nativos são: atenciosos, gostam do turismo, dos turistas e querem atender bem (algumas raras exceções, claro).
Saímos de lá e voltamos em direção ao nosso hotel parando em alguns lugares para mergulhar, fomos até o Lagoon que é atrás do “nosso” Motu para mais um mergulho e devolvemos o barco.
Nota do Guto – Para mim foram duas experiências maravilhosas: conhecer esses lugares e poder pilotar o barco. Fui o capitão Guto em Bora Bora, para nunca mais esquecer.
Já quem não tem esse espírito tão aventureiro e prefere não se arriscar à pilotar o próprio barco, recomendamos os barcos de passeio com o guia.
Caiaque
Nosso hotel (e quase todos), fornecem caiaque por empréstimo. No Sofitel Private Island não havia limite de tempo, então dá para pegar e usar bastante se o braço aguentar. Para nós, 2 horas foi mais que o suficiente. É um passeio gostoso porque dá para se afastar mais da costa, passar perto dos corais e com um pouco de sorte ver alguns animais, como arraias, golfinhos e uma infinidade de peixes maravilhosos!!
Jantar na praia / Refeições
Existe um passeio que não é bem um passeio, é um jantar servido em uma praia, mais romântico… Eles montam mesas na areia, colocam luminárias sobre a mesa e em alguns casos tem alguma atração musical e/ou dança típica. Como no Sofitel Marara no sábado haveria um show com música e dança tradicional, optamos por reservar uma mesa na beira da piscina para apreciar o show ao invés desse jantar na praia (que inclusive é bem mais caro… na média de USD 160 por pessoa).
Aí apareceu mais uma vantagem em estar no Sofitel Private: mesmo reservando um pouco em cima da hora, nossa mesa era uma das melhores. Dava para ver todo o show sem ninguém na frente e ainda ficava do lado do mar e da piscina.
Restaurantes
Já falamos bastante da Matira Beach, não é mesmo? Mas ainda não acabou. Tem um restaurante que leva o nome da praia ( La Matira Beach Restaurant) e é muito gostoso, temos até uma história para contar dele. Fomos uma noite jantar lá (esse era o restaurante que no dia da Scooter estava fechado no almoço) e sentamos de frente para o mar. A entrada do restaurante é muito agradável, assim como ambiente das mesas. A menina que nos atendeu foi muito simpática, como estávamos em dúvida sobre o que pedir, perguntamos sobre vários pratos e ela explicou pacientemente. Em um dos pratos ela começou com “raw fish” e instantâneamente o Guto pensou: peixe cru! É esse!
Mas assim que o prato chegou ele quase teve um ataque: Tinha um peixe inteiro e enorme! Pensamos em um segundo: peixe cru, inteiro?!?!. E agora ??!!
A garçonete percebeu a cara de pânico do Guto e perguntou se queria que ela mostrasse como comer, ele rindo aceitou na hora ! Ela, com uma grande destreza foi com a faca tirando a pele do peixe. Aí o susto passou: o peixe estava cozido maravilhosamente, derretendo de macio e saborosíssimo. Então percebemos: na descrição do prato avisava que era cozido no vapor; o raw ao qual ela se referia era sobre o peixe ser inteiro e não cru. Uma pequena confusão que rendeu boas risadas na hora.
Recepção e salão do restaurante Matira Beach
Próximo ao Sofitel Marara ficava o Hotel Maitai e na nossa última noite, decidimos caminhar até lá para jantar. Esse hotel é dividido em dois: do lado da estrada fica um prédio com quartos “mais simples”, do lado da praia os bangalôs overwater e um restaurante. Eram apenas 800 metros de distância e optamos fazer o passeio a pé. A rua não é muito iluminada mas Bora Bora não enfrenta problemas com violência, então é super tranquilo caminhar por lá.
PS: Em nossas viagens fazemos muita coisa a pé para ver e sentir melhor a cidade, é muito importante pra nós vivenciarmos o destino como um morador faz todos os dias. Chegamos no restaurante e estava bem cheio, sem nenhuma mesa perto do mar, só que no canto tinham duas poltronas e uma mesa de centro que estavam ali, despercebidas pela imensa quantidade de pessoas. Acabamos sentando com vista privilegiada do mar, para o estranhamento da atendente por não se tratar de uma mesa para refeições. Fizemos nosso pedido, jantamos e foi ótimo.
No dia que saímos de Scooter vimos o restaurante Le St James , em Vaitape mas acabamos não indo por falta de tempo. Fica a dica pra os viajantes com os horários, telefone e email de reserva.
Mas afinal, quanto custa comer em Bora Bora ?
Quando estávamos planejando a viagem isso foi algo que complicou bastante porque a gente lia que era caro, mas não dava para saber direito o quanto gastaríamos por refeição. Não ter esse planejamento financeiro é complicado, então vamos contar um pouco dos valores que vimos (e pagamos). Basicamente nos hotéis e restaurantes os cardápios são parecidos, tem peixe cru, assado e carne vermelha, além de opção de salada. Os temperos e acompanhamentos variam um pouco. Um prato de peixe cru no molho de coco e limão, que é o prato tradicional deles, custa entre USD 27 e USD 35.
No Sofitel Marara tinha a opção de pedir esse prato tamanho “grande” (por USD 32) que serve duas pessoas se não estiverem com muita fome. Vem com arroz e pão, então em dias de apetite moderado é tranquilo dividir essa refeição e economizar um pouco. (com esse tipo de economia, conseguíamos comprar petiscos e drinks no mercadinho, chegar menos famintos ao restaurante e fazer refeições mais econômicas. Isso garantiu que pudéssemos conhecer restaurantes novoas todos os dias).
Nos restaurantes mais gourmetizados, o mais comum é o prato individual, que custa a partir de USD 22 e pode chegar facilmente a USD 100 (lagosta, por exemplo), mas a média de um prato individual é USD 30. Bebida continua sendo cara: uma garrafa de vinho simples começa em USD 30~45 (varia de local e se é branco/tinto/rosé) e vai até onde o limite do cartão de crédito permitir (sim, tem garrafa que passa dos USD 1000). Cerveja é na faixa dos USD 6~8 e refrigerante varia entre USD 4~6. Então, uma refeição para o casal pode sair de USD 50 (prato tamanho grande, com taxa de serviço e refrigerante/cerveja) e chegar facilmente aos USD 120 se cada um pedir um prato e um vinho (simples) para acompanhar.
Nascer e por do sol
Para quem gosta de ver esse espetáculo da natureza, Bora Bora pode mostrar mais um lado de uma beleza surpreendente. Já mencionamos isso antes, mas como o sol nascia na frente do nosso bangalô, acabamos assistindo à chegada do astro rei todos os dias, sentados no deck tomando um café (suspiro!!). Se estivéssemos no bangalô mais lateral não teríamos essa visão, porém existe um deck no hotel perfeito para assistir ).
Aconselhamos fazer o download do app SkyMap (Android) ou SkyView (Apple) que mostra a posição do sol, da lua, das estrelas e ainda permite que avance no tempo (então dá para saber exatamente o local que vai acontecer o nascer e o pôr do sol, assim como à chegada hipnotizante da lua). Como o fuso horário em relação ao Brasil é de 7 horas a menos e tudo se encerra cedo por lá, é fácil se adaptar aos costumes locais. Dormíamos e acordávamos cedo e isso garantiu aproveitamento máximo do nosso tempo no paraíso.
Show típico
Outro ponto que já mencionamos são os shows de dança e música tradicionais dos Polinésios. Nós assistimos no Sofitel Marara, sem custo (apenas o valor do jantar), gostamos do show. Embora esses shows típicos sejam direcionados ao turista, eles são uma adaptação dos costumes locais e isso faz com que a gente se aproxime um pouco mais da cultura do lugar. No geral é interessante, o som é contagiante e tem uma batida forte. Em determinado momento um nativo faz malabarismos com fogo. É ao mesmo tempo muito legal e muito aflitivo pois parece que ele vai se queimar (e acho até que por vezes se queima mesmo).
clique na imagem para ver o gif
Gorjetas e taxa de serviço
Nos restaurantes a taxa de serviço varia entre 4 e 13%, fica à critério do turista complementar com uma “caixinha” se achar necessário. Gorjetas também tem que entrar na conta final de quem está indo para a Polinésia, pois acabamos dando USD 5 (algumas vezes até mais) e no fim da viagem, percebe-se que facilmente se gasta de USD 100~200 com elas. Dar gorjeta para quem leva a mala ou presta um bom serviço é legal e eles gostam.
Aliás, uma experiência curiosa aconteceu com a gente: Jantávamos na beira da piscina do Sofitel Marara na segunda noite de nossa estadia, nossa conta deu USD 45 e a garçonete que nos atendeu tinha sido excelente. A Maclau quis dar uma gorjeta em dinheiro, ao invés de deixar na conta do hotel e sacou uma nota para entregar a ela antes de irmos embora. Quando ela chegou, a Maclau entregou a nota e agradeceu o bom serviço. Na hora a garçonete arregalou os olhos e disse “Desculpa, não posso aceitar. É muito dinheiro”. Ao invés de uma nota de FP 500 (que são USD 5) a Maclau pegou sem querer uma de 5000 ( que são USD 50 ). Ou seja, a gorjeta seria mais do que o total da nossa conta e ela foi honesta a ponto de entender que a Maclau se confundiu e não aceitou.
Bora Bora não tem só beleza natural; os Polinésios são um grande tesouro da ilha ! Tente sempre conversar um pouco com eles, é muito agradável e enriquece ainda mais a experiência.
Para quem não viu nosso post sobre como chegar na Polinésia Francesa, vamos reproduzir um trecho que é importante :
Moeda
Lá eles usam o Franco Polinésio, mas nos hotéis dá para pagar com Euro ou Dólar. Nós optamos por trocar um pouco de dinheiro quando chegamos no aeroporto de Papeete para fugir da conversão no hotel que normalmente é pior do que na casa de câmbio. Para entender o valor do Franco Polinésio (FP) a melhor coisa é esquecer os dois últimos algarismos e “ler” o número como dólar.
Exemplo: 5000 FP –> 50 dólares
Bem mais fácil que converter direto para Real ou Euro
Melhor época para visitar a Polinésia Francesa e Bora Bora
A Polinésia tem uma vantagem: não há grande variação de temperatura entre o inverno e o verão, por conta da localização próxima do trópico. Então a média de temperatura vai de 22 a 28 graus Celsius no inverno para 24 a 30 graus Celsius no verão. O que realmente muda é a quantidade de chuva: Entre Julho e Setembro é o período mais seco e de Novembro a Março a quantidade de chuva é maior e existe risco de tempestade (até furacão). A temperatura do mar segue essa média e também fica entre 22 e 26 graus, que é ideal para aproveitar !
Telefones e contatos de hotéis, médicos e locais de interesse geral
Vamos colocar uma pequena relação, mas a completa vocês podem conferir AQUI
Passeio de avião
+689 87 346 326 www.tahitiairlagon.com
Casa de câmbio do Aeroporto de Papeete
+689 40 866 085 tahitiexchange@hotmail.com
Avis locadora de carro e scooter em Bora Bora
+689 40 677 015 www.avis-borabora.com
Museu Marinho (de barcos)
+689 40 677 524
Tiare Market
+689 40 676 138 tiaremarket@mail.pf
Sofitel Bora Bora Private Island
+689 40 605 600 h2755@sofitel.com
Passeio de barco e aluguel
+689 87 284 866 www.laplage-borabora.com
Centro Médico em Vaitape
+689 40 677 077
Farmácia em Vaitape
+689 40 677 030
PARTE 4 – A ILHA DE MOOREA E SEUS ENCANTOS
Olá !
A gente já falou sobre como chegar na Polinésia Francesa, sobre o trajeto entre as ilhas e também sobre a ilha paradisíaca de Bora Bora mas não podemos deixar de fora da viagem uma estadia em Moorea, que também tem muito a oferecer ao turista. Embarque com a gente em mais esse destino cheio de belezas naturais e resorts incríveis.
Chegada em Moorea
O Aeroporto de Moorea é um pouco maior que o de Bora Bora (pouco mesmo) mas fica na ilha, então o transfer para o hotel é feito com um carro (ou van) e o esquema de retirada das malas é o mesmo do aeroporto de Bora Bora: com prateleiras (nada de esteira; deixe o luxo para o resort… kkk ).
A ilha de Moorea é maior que a de Bora Bora, por isso agendar o transfer e saber o valor é recomendado. Para ter uma idéia, nossa hospedagem foi no Intercontinental que fica a uns 30 minutos de carro do aeroporto. Se nossa opção fosse pegar um táxi no aeroporto o custo seria aproximadamente USD 68, mas agendamos o transfer pelo hotel e pagamos USD 40 o casal (existe uma lei local que o hotel não pode ter o serviço de transfer, por isso todos são terceirizados). Para agendar mandamos um email para o hotel com os dados de nossa hospedagem e voo e chegando no aeroporto já tinha uma pessoa nos esperando com uma placa.
Aonde ficar / Hospedagem
Nós optamos por ficar no hotel Intercontinental que fica bem distante do aeroporto. A opção pelo Intercontinental em Moorea levou em conta vários fatores, mas o principal é que não iriamos ficar em um bangalô sobre a água (porque é caro demais e já tínhamos feito isso em Bora Bora). Claro que se a gente tivesse milhões na conta teria optado pelo bangalô logo de cara em Moorea, mas como não é o caso…rs.
O primeiro fato que levou a gente a escolher o Intercontinental é que somos membro Ambassador (que é tipo o “cliente vip” da rede IHG – dona da marca Intercontinental). Esse cartão dá um monte de vantagens ao viajante como late check-out/early check-in, mimos de boas vindas (cocktail na recepção e frutas/doces/água no quarto), guichê exclusivo para atendimento, etc. Mas a melhor vantagem do cartão é a possibilidade de um upgrade gratuito do quarto (não é um benefício garantido, mas existe essa possibilidade).
Dá para ser membro Ambassador de duas formas: se hospedando várias noites nos hotéis da rede e juntando “pontos” ou comprando o cartão por USD 200 no site do hotel. Nós tivemos que comprar porque eles só contam pontos de hospedagem quando a reserva é feita direto pelo site do hotel (se reservar usando sites como o booking não há pontuação). Apesar de ser caro no nosso caso valeu muito a pena tanto em Moorea quanto em Papeete, como vocês vão ler mais para a frente.
O segundo fato que levou a gente escolher o hotel foi a estrutura e avaliações positivas.
O terceiro foi que próximo do hotel tinha mercado, restaurante e lojas para ir caminhando.
E o quarto foi o preço, que estava dentro do que buscávamos.
Falando isso, vamos contar um pouco sobre os outros hotéis. Para quem quer ficar bem perto do aeroporto ou quer optar por ficar em um bangalô sobre a água o hotel mais legal para isso é o Sofitel. Está em uma área linda para ficar em bangalô overwater. Outras opções mais parecidas com o Intercontinental para quem não vai de bangalô são os hotéis Hilton ou o Manava Resort.
Nossa experiência no Intercontinental
A gente já tinha conversado com o hotel antes pelo email para marcar o transfer e passar nosso número de associado Ambassador. Eles já sabiam o horário da nossa chegada e que “éramos clientes especiais” (ps: parece besteira mas sempre faça isso para aumentar as chances do upgrade de quarto, pois eles podem se programar melhor).
Fizemos nossa reserva de um quarto comum, dentro do prédio do hotel e já pensando que poderíamos ganhar o upgrade, pegamos o melhor quarto do prédio porque qualquer upgrade seria para um bangalô (existe bangalô no jardim, na praia e sobre o mar). Chegando no Intercontinental fomos direto no balcão “Ambassador” para o checkin e depois das formalidades de passaporte, assinatura e cartão de crédito a atendente veio com a boa notícia: havíamos conseguido um upgrade cortesia para um bangalô de praia !!
Pegamos o carrinho de golfe com as malas e fomos para o bangalô e ao abrir a porta veio a surpresa: o quarto era incrível ! Uma sala grande, banheira, deck/terraço e UMA PISCINA ! Sim, havia uma piscina particular em nosso quintal ! Não era grande, mas para quem ia ficar no prédio do hotel estava mais do que perfeito ! A gente estava com bastante fome e as frutas de boas vindas caíram super bem. Nosso bangalô ficava a apenas alguns metros da praia e ao lado da academia (que só iamos para pegar água gelada quando a nossa acabava…kkkk).
O Intercontinental Moorea é o oposto do Sofitel Private Island Bora Bora: um resort grande, com duas piscinas, prédio de quartos, vários bangalôs e espaço de sobra para caminhar. No hotel também tem duas atrações: um centro de estudos de tartarugas e o Moorea Dolphin Center, onde três golfinhos nascidos em cativeiro são cuidados e servem para estudo, além de ajudarem animais machucados que aparecem. Bom, isso é a teoria.
A gente não gosta da exploração animal e coisas no estilo Sea World não entram nos programas de viagem. Gostamos de interagir com os animais na natureza, como foi nadar com arraias e tubarões em Bora Bora. Tentamos obter mais informações sobre o projeto e ver se era realmente de cuidar dos bichos ou apenas mais do mesmo.
Mandamos email para o Sea Shepherd, tentamos achar algo no Google ou Greenpeace, mas foi tudo em vão. Optamos por não participar de nada que envolvesse os animais (tem atividades como nadar com eles, a partir de USD 180). Ver os golfinhos gerou um sentimento muito estranho: era uma alegria por ver esse mamífero tão incrível junto com uma tristeza enorme por eles estarem presos (no primeiro dia choramos com essa ambiguidade).
Voltando a falar de coisas boas: o hotel tem um bar na piscina que a gente elegeu como nosso point fora do quarto. Do bar dá para ver uma das praias bem onde o sol se põe e desse mesmo bar dá para assistir o show típico (dança e música) praticamente como em um camarote. No dia do show eles fazem um buffet das 19:30 até as 21:30 que custa USD 100 por pessoa. Nós achamos muito caro e decidimos jantar no restaurante (que fica exatamente atrás de onde o show acontece). Também nesse bar tinha uma garrafa de vinho rosé muito boa por USD 27 e o famoso prato de peixe cru com leite de coco e limão por USD 28 que era uma excelente opção (para nós) e a cerveja custava USD 6~8, dependendo da marca.
Nós jantamos duas vezes no restaurante do hotel. Em um jantar o Guto pediu um Entrecôte que estava maravilhoso e custou USD 38 e na nossa última noite pedimos um prato especial que é para duas pessoas e vem com um monte de opção de peixe: cru no leite de coco e limão, sashimi, tipo rosbife e defumado, acompanhado de vários molhos e em uma apresentação toda diferente. Esse prato custou USD 68, que seria basicamente o valor de dois pratos individuais. Vem bastante comida e ficamos satisfeitos (tem também opções de pratos individuais a partir de USD 23).
Na frente do hotel tem um restaurante de carnes que pareceu muito bom chamado Holy Steak House (inclusive com preço justo) mas não conseguimos ir nenhuma vez. Saindo do hotel para a direita, depois de uns 10 minutos de caminhada há um mercado e é uma opção para quem quer comprar bebida ou petiscos economizando um pouco. No hotel existem máquinas de gelo próximo dos quartos (vimos 3 delas) e bastava levar o baldinho (que tem no quarto), encher de gelo e usar.
Passeios em Moorea
Moorea (assim como Bora Bora) oferece um monte de tipos diferentes de passeios: tem barco, parasail, salto de paraquedas, ATV, 4×4, etc. A melhor coisa é ver qual o perfil do viajante e verba disponível porque facilmente dá para gastar mais de USD 800 por pessoa em apenas uma atividade! Quando conversar com o hotel pelo email já solicite os passeios disponíveis (eles enviam um PDF com várias opções e é um bom ponto de partida). Existem algumas agências independentes dos hotéis que dá para reservar também, como a Albert Tours.
Em Moorea nossa primeira opção foi alugar a scooter e optamos por um dia inteiro com ela (24h) ao custo de USD 55 (com combustível a parte, que gastamos mais USD 5). Depois que tomamos o café da manhã fomos no Concierge para pedir a locação. Eram 8:30 e marcamos a entrega às 9:30h (eles trazem a scooter de furgão, não precisa ir na locadora). Pegamos uma Peugeot 50cc igual a que alugamos em Bora Bora e saímos para dar a volta na ilha e parar em alguma praia. Já tínhamos visto que próximo do hotel havia uma praia pública chamada Ta’ahiamanu e depois da excelente experiência na Matira Beach de Bora Bora resolvemos arriscar.
Na frente da praia tem um estacionamento gratuito, paramos a scooter e fomos sentar na areia. A praia não é tão bonita como esperávamos e logo depois chegou uma excursão de crianças das escolas de Moorea. Resolvemos sair e continuar o passeio, mas dessa vez subindo o morro para chegar no Belvedere (que é um ponto com uma visão legal de parte da ilha). A estrada é sinuosa mas não vimos perigo. Basta estar atento e andar devagar que é bem tranquilo de subir e descer.
Depois do Belvedere fomos continuar nossa volta na ilha. Nesse ponto Moorea não é tão interessante quanto Bora Bora porque a maior parte do tempo a estrada fica longe do litoral (não muito longe, mas o suficiente para não conseguir ver o mar). São poucos os momentos em que o mar aparece, mas quando isso acontece é lindo e acabamos parando em alguns pontos para fotografar e curtir.
Existe um mirante próximo ao aeroporto que é excelente para tirar fotos e apreciar a vista. Dele dá para ver um pouco do Sofitel e o mar com suas cores diferentes e logo após o mirante tem a praia pública de Temae. Essa nós gostamos: era mais vazia e bem mais bonita, com água cristalina mais azulada.
Já na volta para o hotel nós paramos em uma pequena vila na beira da estrada, porque tinha um centro com lojas e o Guto estava com fome. Fomos em uma lanchonete chamada Caraméline que salvou nossa tarde, já que o horário de almoço tinha terminado e seria praticamente impossível achar um restaurante aberto. Um cheesburguer artesanal tamanho grande resolveu o problema da fome e custou só USD 6,30 (“só” para os padrões de lá).
Outro passeio que fizemos foi o de barco que inclui um pequeno tour pelo mar de Moorea, nadar com tubarões e arraias e um almoço com comida típica em um motu (ilha) particular. Esse passeio nós fechamos com o Albert Tour, não com o hotel.
O passeio começa logo de manhã com um transfer saindo às 8:30h do hotel até o pier do clube Bali Hai. Depois de comprar o passeio que custa USD 70 por pessoa (sim, você só paga o passeio chegando no local) fomos para o pier e embarcamos em um catamarã. Ele sai pela baía e um guia vai contando a história (como o motor do barco faz barulho e o catamarã era grande, em alguns momentos não dava para ouvir direito, mas não foi um problema). Da baía saímos em direção ao mar já com água transparente e vendo o chão, conchas e corais.
Fomos até o local de nadar com os tubarões (que por acaso era bem perto do hotel Intercontinental). Novamente a experiência foi incrível com tubarões e arraias bem maiores do que vimos em Bora Bora e em maior número.
Aproveitando que não fomos o almoço dos tubarões, entramos no barco rumo ao motu para que pudéssemos almoçar. É mais um pequeno trajeto de barco com águas lindas para ver e fotografar.
Quando chegamos no motu o guia que chamava Sik fez uma demonstração das várias formas de usar o Pareo (a famosa “canga”, que os polinésios usam bastante – ele usava uma na hora, inclusive). Primeiro em uma mulher e depois em um homem; e claro que para pagar o mico do dia o Guto foi escolhido. Nota pessoal do Guto: Foi bem engraçado e divertido….. Se não é para se divertir, não vale a pena ! kkkkk
Depois eles ensinaram a fazer o tão famoso prato de Tuna (atum) cru com leite de coco e limão e em seguida começou de verdade o almoço com opção de salada, Tuna cru, frango e peixe na brasa com um molho barbecue local que era delicioso ! Nessa hora também começaram a servir bebida: água, suco e cerveja a vontade (e assim continuou até a hora de ir embora). Considerando que além do passeio ainda tem almoço e open bar, vale muito a pena.
E claro, a vista que se tem do Motu é linda. Uma praia maravilhosa de frente para Moorea, ótima para um mergulho (ainda mais no calor de 30 graus).
Com o passeio encerrado subimos no barco e para nossa surpresa ele nos deixou no pier do nosso hotel, poupando ter que pegar transfer para voltar (achamos excelente !).
Onde comer
Moorea tem muitas opções de locais para comer. Normalmente os turistas optam pelo restaurante dos hotéis e resorts, que são muito bons (em geral), mas a experiência de comer em outros locais para quem gosta de sair do hotel e passear, vale a pena. Nossa recomendação é abrir o Google Maps para ver o que tem próximo do hotel, porque reservar um restaurante longe (a ilha não é pequena) pode significar 45 minutos dentro de um transfer em cada deslocamento.
Já tínhamos feito essa pesquisa antes e estávamos pensando no Holy Steak House como primeira opção, até porque era na frente do Intercontinental. Mas tinha um restaurante que chamou nossa atenção que era o Te Honu Iti, um pequeno restaurante familiar com um deck para jantar apreciando o mar. Como esse restaurante ficava uns 20 minutos de distância do nosso hotel optamos por ir na noite que ficamos com a scooter, para que fosse um passeio completo.
O restaurante é meio antagônico porque ele é um ambiente simples mas o cardápio tem um pouco de cozinha mais sofisticada (sem ser gourmet no extremo). O preço não era muito diferente da média que vimos em toda a viagem: entre 25-35 um prato individual. Como o Guto estava pilotando a scooter nós abandonamos a idéia de uma garrafa de vinho e a Maclau pediu apenas uma taça por USD 8. O restaurante estava bem vazio e sentamos na primeira mesa de frente para o mar. Aqui um detalhe interessante: tinham vários tubarões e arraias na frente do deck e como o pessoal do restaurante costuma alimentar os peixes, eles vem para se aproveitar e comer também. É uma diversão a parte.
Na mesa do lado tinha um casal de brasileiros muito simpáticos, acabamos batendo papo e saímos tarde do restaurante. O retorno de scooter para o hotel através da estrada escura foi muito legal !
Em Moorea vários restaurantes também oferecem o transfer gratuito, então ligar para reservar a mesa e o transfer é muito importante.
A ilha de Moorea era nosso penúltimo destino e ainda ficaríamos mais dois dias em Papeete antes de embarcar para a realidade da vida normal. Como comentamos no post sobre os deslocamentos entre as ilhas, para fazer esse trajeto nós optamos pelo ferry (ou balsa) que liga as duas ilhas em aproximadamente 40-45 minutos e custa bem menos que o avião (além de não ter toda a questão de check-in, segurança, raio-x, etc que um aeroporto precisa). Nosso ticket custou USD15 e o embarque é simples, rápido e dá para levar bagagem sem custo.
Para quem não acompanhou nosso post sobre como chegar na Polinésia Francesa ou o post sobre Bora Bora, vamos copiar um trecho que é importante:
Moeda
Lá eles usam o Franco Polinésio, mas nos hotéis dá para pagar com Euro ou Dólar. Nós optamos por trocar parte do dinheiro quando chegamos no aeroporto de Papeete, para fugir da conversão no hotel que normalmente é pior do que na casa de câmbio. Para entender o valor do Franco Polinésio (FP) a melhor coisa é esquecer os dois últimos algarismos e “ler” o número como dólar.
Exemplo: 5000 FP –> 50 dólares
Bem mais fácil que converter direto para Real ou Euro
Melhor época para visitar a Polinésia Francesa e Bora Bora
A Polinésia tem uma vantagem: não há grande variação de temperatura entre o inverno e o verão, por conta da localização próxima do trópico. Então a média de temperatura vai de 22 a 28 graus Celsius no inverno para 24 a 30 graus Celsius no verão. O que realmente muda é a quantidade de chuva: Entre Julho e Setembro é o período mais seco e de Novembro a Março a quantidade de chuva é maior, existindo risco de tempestade (até furacão). A temperatura do mar segue essa média e também fica entre 22 e 26 graus, que é ideal para aproveitar !
Guto e Maclau
PARTE 5 – PAPEETE – A ILHA PRINCIPAL DO TAHITI E PORTA DE ENTRADA DO PARAÍSO
Hoje vamos falar sobre Papeete que é a ilha aonde os voos internacionais chegam e no final vocês podem decidir se vale a pena ficar ou não lá durante a viagem. Vamos dividir esse post em duas partes: “chegando em Papeete” quando desembarcamos na ilha e “despedida de Papeete” sobre nossa hospedagem antes de ir embora.
Parte I – Chegando em Papeete
Quando começamos a planejar nossa viagem tivemos opiniões muito diferentes sobre Papeete: alguns diziam para conhecer enquanto outros simplesmente eram enfáticos em afirmar que não vale a visita. Mas nós tínhamos uma vantagem que era o tempo total de estadia: ficaríamos duas semanas na Polinésia e a maior parte do que líamos eram de opiniões sobre 7 a 10 dias de viagem.
Isso acabou facilitando a decisão de ficar na ilha na chegada a Polinésia e antes de se despedir do paraíso. E vamos contar o que pesou: a viagem é demorada e cansativa. Quem acompanhou o post “Como chegar na Polinésia Francesa” percebeu que a conexão e o tempo de voo (junto com o fuso horário) acabam por cansar bastante os viajantes e nosso roteiro tinha como segunda ilha para conhecer a famosa Bora Bora (no incrível bangalô sobre a água!!).
E para complicar ainda mais, o voo internacional chega de madrugada em Papeete. Então optar por ficar dois dias na ilha principal significava chegar em Bora Bora totalmente descansado e pronto para a aventura! E foi exatamente o que fizemos.
Nós chegamos em Papeete pelo aeroporto de Faa´a na madrugada e super cansados do voo (O aeroporto é pequeno mas charmoso). A gente desceu na pista e caminhamos até a área de desembarque/esteira das malas, mas ao entrar no pequeno prédio do aeroporto tinha uma dançarina e dois músicos para receber os turistas: um charme a mais e uma prévia do quanto a gente ia amar tudo!
A imigração foi rápida mesmo com o voo sendo grande e com bastante passageiro. Perguntaram quanto tempo íamos ficar no Taiti e aonde iríamos mas não pediram para ver passagem, voucher de hotel ou dinheiro. Foram educados e na sequência veio o carimbo do visto no passaporte (que vamos guardar com muito carinho).
Saindo da imigração do lado esquerdo fica um pequeno e caro freeshop. Passamos para olhar se valeria a pena comprar alguma coisa mas achamos tudo muito caro. O Guto tinha comprado uma garrafa de Black Label no avião por USD 42 e foi uma decisão acertada porque estava mais de USD 55 na loja. Junto do freeshop tem a esteira para retirar a bagagem e os carrinhos e logo na sequência a porta de saída.
Já tínhamos informações de que era fácil conseguir táxi para o hotel e optamos por não marcar transfer. Pegamos as malas e fomos para a área dos táxis e logo fomos atendidos por um taxista muito simpatico e a corrida de USD 28 nos loevou ao nosso hotel que era o Marara.
Optamos por ficar nesse hotel porque era relativamente perto do aeroporto, tinha uma boa estrutura e o custo benefício compensou. Fizemos o checkin, deixamos as coisas no quarto (que era bem próximo da recepção) e fomos fazer um tour de reconhecimento. A piscina de borda infinita é linda mesmo a noite e ainda não conseguíamos parar de pensar : “estamos na Polinésia! Uhu !!”. Já eram quase 3 da madrugada e estávamos bem cansados mas com vontade de acordar cedo para aproveitar o dia e por isso resolvemos ir dormir.
No dia seguinte (na verdade apenas poucas horas depois) nós acordamos e fomos tomar café da manhã no hotel. Não tínhamos o café incluso na diária e por isso custou USD 35 por pessoa. Caro para os padrões brasileiros mas “normal” nos hotéis da Polinésia. Era um bom café da manhã, com opções de pães, cereal matinal, leite, café, chá inglês, frutas, panqueca, waffles e iogurtes. Sentamos em uma mesa no terraço com vista para o jardim aonde os passarinhos eram nossas companhias.
Depois do café fomos para a piscina de borda infinita. Nosso hotel não tinha uma praia de verdade mas a vista era incrível e o efeito de junção da piscina com o mar dava um charme a mais. Depois de um tempo curtindo o sol resolvemos experimentar a cerveja deles. A marca local é a Hinano e existem 3 tipos de cerveja: Hinano (a normal), Gold e Ambrée ( que foi a que mais gostamos e óbvio que era a mais cara das 3……rs). A cerveja no hotel custava entre USD 6 (Hinano normal) e USD 8 (a Ambrée).
Papeete (assim como as outras ilhas mais turísticas) tem vários passeios para o turista: explorar a ilha de 4×4, snorkel, catamarã, mergulho autônomo, etc. Nós já tínhamos visto sobre a região do nosso hotel e optamos em andar a pé para tentar conhecer um pouco mais sobre o local e ter a oportunidade de de falar com alguém sem ser o guia. Saímos do nosso hotel para a direita e caminhamos em uma rua que era um pouco movimentada mas ainda simples, contrastando com o luxo dos hotéis.
Fazia muito calor e logo achamos um mercado para explorar. A gente gosta de entrar nos mercados para ver os produtos que tem, as diferenças e claro, comprar alguma coisa. Acabamos comprando mais cerveja: optamos pela Hinano Gold já que não tinha a Ambrée gelada ( “apenas” USD 2,80 cada). Compramos também uma bolacha Oreo que não tem por aqui (USD 2,90) salgadinho e um cup noodles (USD 1,75) para alguma “emergência”. Na nossa caminhada a gente notou que existem vários acessos da rua até o mar. Normalmente não dá em uma praia, mas pelo menos toda hora o mar aparecia mesmo que timidamente para a gente.
Quando estávamos cansados de andar e o calor batendo forte resolvemos voltar e tentar achar um lugar para almoçar. Tínhamos passado por alguns locais legais e pensamos nas opções. Mas aprendemos uma coisa que não sabíamos sobre a Polinésia: os restaurantes encerram o almoço no máximo às 14:30h ( e já era 14:45h). Tivemos a certeza que não teríamos condições de almoçar na rua e como solução poderíamos comer algo comprado no mercado ou pedir no quarto. Optamos pelo mercado e aproveitamos para experimentar a cerveja artesanal local chamada “Tiaporo” no estilo IPA, mais forte e com IBU alto e que era muito boa!
Aproveitamos que já era perto do hotel e achamos um restaurante com deck (bem charmoso, por sinal) que dava para reservar o jantar (e assim fizemos!).
Voltamos para o hotel para “almoçar”: lembram do Cup Noodles que compramos? Foi o que salvou o nosso almoço! Na sequência fomos curtir um incrível por do sol na piscina, completamente exaustos de andar no calor e ainda sob o efeito do jet lag. O sol se põe exatamente atrás das montanhas da ilha de Moorea e junto com a piscina de borda infinita fica um fusão de água, reflexo e cores!
Depois que sol deu tchau, fomos para o quarto tomar banho e descansar um pouco antes de sair para jantar. E aí uma situação engraçada (pode ler “tragicômica” que reflete mais a verdade) aconteceu: nós dois acabamos dormindo sem colocar o despertador. Acordamos às 23:30 já sabendo que também perdemos o jantar. Em nosso primeiro dia na Polinésia a gente estava enfrentando uma dificuldade enorme em conseguir ir para um restaurante comer (risos) !!
Mesmo com tudo isso as experiências e os momentos estavam incríveis e não foi um problema. Resolvemos de uma forma simples e rápida: Cup Noodles (vamos acabar pedindo patrocínio deles) ! No dia seguinte a gente embarcava para Bora Bora e tínhamos que fazer checkout no hotel, ir para o aeroporto, despachar mala, etc e comer rápido e descansar era necessário.
Colocamos 2.834 despertadores para não perder a hora de ir para Bora Bora. Acordamos, rapidamente fizemos checkout e decidimos tomar café no Aeroporto. Pedimos para o hotel chamar um táxi que levasse a gente (o custo do trajeto era USD 22 – um pouco mais barato que a ida porque não era de madrugada). Nosso táxi chegou e fomos embora com a motorista que era espanhola e estava morando em Papeete já a alguns anos.
Ela deixou a gente na área próxima ao despacho de bagagem e alguns segundos depois ela volta chamando a gente e com o celular na mão: era da recepção do hotel e queriam falar com a gente. O Guto começou a conversar com eles e então veio o choque: ele havia deixado no lobby do hotel a mochila com notebook, câmera, GoPro e o passaporte!! Depois do primeiro momento de pânico veio o alívio e como tínhamos saído com tempo e o hotel era próximo dava tranquilo para ir “resgatar” a mochila. O Guto foi com o táxi e em menos de 20 minutos estava de volta com USD 38 a menos na carteira por conta do duplo trajeto (ela ainda fez um desconto porque seriam USD 44!!! ).
Mas saiu barato pela honestidade e proatividade do hotel. Já estávamos apaixonados pela Polinésia e só fez nosso coração saber que essa seria definitivamente a viagem dos nossos sonhos.
Com USD 22 (o total pelos dois) nós tomamos um café da manhã no aeroporto (croissant, café espresso, pão) e embarcamos rumo a tão desejada Bora Bora !
Parte II – despedida de Papeete
Da mesma forma que ficamos hospedados em Papeete quando chegamos a opção em ficar um pouco na ilha antes de ir embora entrou nos nossos planos. Isso evita que o viajante tenha que ficar no aeroporto com mala esperando a hora de embarcar (o voo sai de madrugada, mas o checkout do hotel é no máximo até as 16h). O hotel escolhido foi o Intercontinental que é bem próximo do aeroporto e por conta do cartão Ambassador poderíamos tentar alguns benefícios (tem mais detalhes do cartão no post sobre Moorea).
Chegamos e a recepção estava bem movimentada e não tinha uma fila especial para os portadores do cartão, mas não demorou muito para iniciar o checkin. Recebemos nosso drink especial de boas vindas e um duplo upgrade de quarto: uma suíte com banheira e terraço com vista para o mar! Um bônus nos “brindes” foi um voucher com 50% de desconto no café da manhã que não estava incluso na diária (no Intercontinental o café custa USD 40 por pessoa normalmente).
O hotel é grande e tem uma estrutura de quartos mais na vertical. Ficamos em um dos prédios na frente da segunda piscina (que tinha um bar molhado). Como a gente veio de Moorea de balsa o sol já estava indo embora e decidimos fazer um pequeno tour no hotel antes de ir tomar banho e jantar.
Depois de comer muito peixe em todos os locais a gente resolver pedir uma pizza no restaurante. A área da cozinha é semi-aberta e dá para acompanhar os chefs preparando tudo. Esse hotel era mais caro que o que estávamos acostumado e a pizza para dois saiu por USD 35 (é um pouco maior que o tamanho “brotinho” que temos em SP). Apesar de cara a pizza estava deliciosa e foi uma grata surpresa.
No dia seguinte acordamos e fomos tomar café da manhã aproveitando o “bônus” do cartão. O buffet tinha muita variedade de tudo: pães, geléias, ovos (mexido, cozido, omelete), bacon, salsicha, frutas, cereais, etc. O atendimento foi sempre simpático e atencioso sem ser chato e invasivo. Saímos da mesa do café para curtir o hotel. Não optamos por fazer passeios com guia em Papeete por alguns motivos mas principalmente porque tínhamos pouco tempo disponível e outros planos que vocês já vão descobrir.
O hotel era muito bonito e agradável. Fomos para a beira do Lagoonarium e achamos um canto sossegado para tomar um sol. O Lagoonarium fica logo atrás da piscina principal e é uma piscina/praia com água salgada (praticamente um braço do mar). Ficamos até o sol estar forte demais, que seria a hora de ir passear.
A Maclau queria conhecer o Mercado Central de Papeete e comprar umas lembrancinhas. Pegamos um táxi no hotel para levar a gente até lá (custou USD 18). O mercado tem de tudo: peixe, fruta e lembranças em geral. E no lado de fora tem um monte de banquinhas com mais opção: artesanato, roupas, etc. Depois de um tempo procurando, pesquisando e comprando a gente foi no mezanino para comer. Tinha um restaurante e pedimos um prato de peixe cru e uma jarra de Hinano para acompanhar (tudo deu USD 32)
Voltamos para o hotel já no fim do dia e pegamos “um pouco de trânsito” para sair do centro de Papeete. Para um casal de Paulistas foi bem rápido….. mas engraçado porque jamais esperávamos pegar trânsito na Polinésia.
Acompanhamos o por do sol do nosso terraço maravilhados com a beleza desse lugar que não cansou de nos deixar boquiabertos durante toda a viagem.
Essa seria nossa última noite no paraíso e fomos jantar no restaurante perto da piscina. O Guto pediu um sashimi com molho e a Maclau optou pelo último peixe no coco da viagem. Para fechar o jantar um delicioso crème brûlée. Aqui um parênteses para contar um acontecimento que a gente gostou: nosso garçom veio, tirou os pedidos e agradecemos com “Maruru” (que é Obrigado em polinésio). O garço estava saindo, deu meia volta e veio até a beira da mesa falar : “Posso contar uma coisa? Vocês estão falando certinho polinésio, com o sotaque ótimo. Obrigado por se interessarem em aprender”.
Nós gostamos muito da forma como ele falou e ainda brincamos com mais meia dúzia de palavras que aprendemos. Como sempre a experiência positiva com as pessoas superou qualquer expectativa que tínhamos e marcou muito nessa viagem.
E depois de 14 dias no paraíso vivendo experiências incríveis, nadando em mares maravilhosos, conhecendo locais dignos de filme e conversando com Polinésios simpáticos e acolhedores a hora de volta para casa chegou.
Arrumamos as malas e fomos para o aeroporto com a certeza de que foi uma viagem absolutamente inesquecível e que sempre vamos pensar em voltar !!!
PARTE 6 – DICAS DE TELEFONES, SITES E INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA AJUDAR NA VIAGEM
Para facilitar, vamos reunir aqui alguns telefones, sites e emails de locais na Polinésia Francesa (Papeete/Taiti, Moorea e Bora Bora)
Balsa Moorea-Papeete-Moorea
Aremiti – http://www.aremiti.net
Terevau – https://www.terevau.pf/en/home/
Avião
Air Tahiti – www.airtahiti.com
Aeroporto do Tahiti – http://www.tahiti-aeroport.pf/
Táxi (com estimativa de tarifas)
https://www.taxitahiti.com/tarifs
Operadora de celular (opção para compra de SIM)
Vini – http://www.vini.pf/
Vodafone – http://www.vodafone.pf/fr/touristes
Governo da Polinésia
http://www.polynesie-francaise.pref.gouv.fr/
Informações em geral
https://tahititourisme.com/en-us/
Passeio de avião
+689 87 346 326 www.tahitiairlagon.com
Casa de câmbio do Aeroporto de Papeete
+689 40 866 085 tahitiexchange@hotmail.com
Avis locadora de carro e scooter em Bora Bora
+689 40 677 015 www.avis-borabora.com
Museu Marinho (de barcos) em Bora Bora
+689 40 677 524
Tiare Market Bora Bora
+689 40 676 138 tiaremarket@mail.pf
Sofitel Bora Bora Private Island
+689 40 605 600 h2755@sofitel.com
Passeio de barco e aluguel
+689 87 284 866 www.laplage-borabora.com
Albert Tour em Moorea : http://www.albert-transport.net/
Centro Médico em Vaitapé
+689 40 677 077
Farmácia em Vaitapé
+689 40 677 030
Para quem não viu nosso post sobre como chegar na Polinésia Francesa, vamos reproduzir um trecho que é importante :
Moeda
Lá eles usam o Franco Polinésio, mas nos hotéis dá para pagar com Euro ou Dólar. Nós optamos por trocar um pouco de dinheiro quando chegamos no aeroporto de Papeete para fugir da conversão no hotel que normalmente é pior do que na casa de câmbio.
Para entender o valor do Franco Polinésio (FP) a melhor coisa é esquecer os dois últimos algarismos e “ler” o número como dólar.
Exemplo: 5000 FP –> 50 dólares
Bem mais fácil que converter direto para Real ou Euro
Melhor época para visitar a Polinésia Francesa e Bora Bora
A Polinésia tem uma vantagem: não há grande variação de temperatura entre o inverno e o verão, por conta da localização próxima do trópico. A média de temperatura vai de 22 a 28 graus Celsius no inverno para 24 a 30 graus Celsius no verão.
O que realmente muda é a quantidade de chuva: Entre Julho e Setembro é o período mais seco e de Novembro a Março a quantidade de chuva é maior e existe risco de tempestade (até furacão). A temperatura do mar segue essa média e também fica entre 22 e 26 graus, que é ideal para aproveitar !
OBS: As marcas e empresas mencionadas no post são propriedade de seus respectivos donos/acionistas. Não recebemos nenhum tipo de incentivo das marcas para escrever, e nossas opiniões vem de experiência pessoal, que podem ser muito diferentes de outras pessoas. Também não temos como garantir que os valores aqui apresentados sejam os mesmos que o viajante vá encontrar.
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