Olá leitores !

Já que no post anterior nós falamos sobre como chegar na Polinésia Francesa, nesse aqui vamos falar sobre o deslocamento entre as ilhas (entre Papeete e Bora Bora, De Bora Bora para Moorea e de Moorea para Papeete). E para começar, o que é normalmente o mais utilizado: o avião.

Como ir de uma ilha para outra – avião e balsa

Existe uma companhia aérea no Tahiti chamada Air Tahiti (fácil, não?). A recomendação é que as passagens sejam compradas com antecedência. Nós optamos por comprar um pouco depois que fechamos a viagem toda. Como fizemos tudo com bastante antecedência ( 8 meses no total ) deu tempo de organizar com calma.

A Air Tahiti voa com ATR, que é um avião Turbohélice. Apesar de ser pequeno, é moderno e o voo é tranquilo.

ATR da Air Tahiti

O Aeroporto de Papeete é pequeno, com poucos gates (portões) e opções para passar o tempo. Inclusive muita coisa fica fechada se não tem voo internacional chegando/saindo. O embarque nacional fica separado do internacional (é meio óbvio, mas melhor mencionar). Claro que o embarque/desembarque é direto na pista e isso acaba sendo um charme a mais (ok, a gente admite que não iria falar isso jamais ao chegar em Guarulhos, mas também não há uma praia linda ao lado do aeroporto em SP que faça a descida na pista valer a pena).

Aeroporto de Papeete – Gate para Bora Bora

Nós compramos o voo para Bora Bora via internet, direto no site da cia aéra. É um processo simples de fazer e dá para escolher o quanto de bagagem quer incluir na hora da compra. Nós optamos por uma mala de 23kg apenas, mas dá para optar por duas e no nosso caso acrescentaria USD 12 por trecho/passageiro. Junto com a passagem de ida para Bora Bora nós também já fechamos o trajeto de Bora Bora para Moorea, que seria nosso próximo destino. No total o custo com os dois trechos (De Papeete para Bora Bora e de Bora Bora para Moorea) foi de USD 960.

O voo para Bora Bora é como uma ponte aérea, durando apenas 50 minutos (existem opções de voos com paradas em outras ilhas e que demoram mais, mas optamos por um que fosse direto e que chegasse próximo do horário de check-in). Nossa partida seria 11:10h, e como o aeroporto é pequeno e o destino nacional, não há necessidade de chegar com muita antecedência. O despacho da bagagem é simples e não pegamos fila. Logo após, passamos pelo raio-x e já estávamos na pequena sala de embarque (que tem só uma mini lanchonete).

Da fila do embarque para a aeronave é um pequeno caminho a pé. O avião, apesar de ser pequeno, é confortável. Tem espaço para as pernas, e se conseguir ser um dos primeiros a entrar sente na primeira poltrona, que é a saída de emergência (o espaço é ainda maior). Não há um serviço de bordo como nos voos normais. Eles servem como cortesia um suco apenas, em um copo de plástico. Há opção de comprar refrigerante e salgadinhos.

Dica importante: Quando chamarem para o embarque, tente ficar na frente da fila, porque não há marcação de assento. E sente do lado esquerdo da aeronave, sem obstrução da visão pela asa, porque a vista é linda e a aproximação em Bora Bora é um show a parte.

Saindo da ilha de Papeete

Ilha de Tahaa

Aproximação em Bora Bora

Chegando no Aeroporto de Bora Bora

Como dá para ver na foto, o aeroporto de Bora Bora fica em uma ilha do recife de corais. Então, quando chegamos havia um transfer do hotel esperando a gente. É sempre bom já deixar reservado com o hotel o transfer, avisando o número do voo e hora de chegada na ilha. Alguns hotéis buscam direto no aeroporto já de lancha, outros pegam na doca da ilha principal com carro (nessa caso há um barco coletivo que leva os passageiros para a doca). A gente vai contar essa experiência no próximo post que será só sobre a ilha de Bora Bora.

Claro que o aeroporto é bem pequeno. Existem apenas dois gates, e eles deixam um para desembarque e outro para embarque. As malas são entregues em umas prateleiras (nada de esteira – e também não há necessidade).

Agora que já falamos sobre a nossa ida para Bora Bora, vamos contar sobre a saída da ilha e voo até Moorea, que era nosso destino seguinte. No dia anterior ao nosso check-out o hotel entregou uma carta muito simpática com o horário do nosso transfer. Fizemos o checkout e depois de 30 minutos estávamos no aeroporto. Novamente o processo de entrega de bagagem foi rápido e sem fila. Nesse embarque não há raio-x, então a gente despachou a mala e meia dúzia de passos depois estávamos na sala de embarque. Como não tem raio-x, segurança e nem “porta de entrada” na sala de embarque, dá para ir nas lojas, fotografar o mar azul e até explorar a pequena e escondida praia que fica no aeroporto antes de embarcar. Aqui, a dica do lado para sentar do avião é invertida: durante a decolagem no lado direito do avião dá para ver a ilha e dar um tchau lá de cima.

O voo até Moorea dura aproximadamente 45 minutos. Mas como a gente teve que pegar um voo com uma parada por conta dos horários disponíveis, o nosso teve duração total de 1:15h.

O trajeto foi exatamente a mesma experiência da ida, então não tem muito o que falar. Chegando em Moorea nós já tínhamos um transfer esperando. Lá existe uma lei que não permite os hotéis terem seu próprio sistema de transfer (tem que ser terceirizado) e então reservamos por email com antecedência (pelo hotel mesmo – o pagamento é feito na conta do quarto e só quitado no check-out). Seria possível pegar um Táxi, que teria um custo de aproximadamente USD 65, mas o transfer era USD 20 por pessoa.

Aeroporto de Moorea

Para quem quer fazer uma experiência diferente (ou economizar dinheiro) ao sair de Moorea com destino a Papeete (ou de Papeete para Moorea) dá para optar em fazer o percurso pelo ferry (balsa). A passagem custa normalmente USD 15 por pessoa e o tempo de viagem é de apenas 45 minutos em média. Nós optamos por essa experiência, até porque de avião são apenas 15 minutos de voo (não dá nem para curtir direito, mas é uma possibilidade para quem não abre mão do conforto).

Nosso ticket a gente comprou direto no pier, no dia que estávamos com a scooter alugada, mas é possível pedir para o concierge com antecedêcia e eles providenciam o ticket e o transfer no dia de ir embora.

Como fizemos o trajeto no domingo, uma das balsas menores não estava operando e fomos em um ferry bem grande, que transporta veículos e pessoas. É confortável, com bons bancos, uma lanchonete que fica cheia e se o tempo estiver bom tem vários bancos no último andar, a céu aberto. Se quiser sentar na janela, não demore muito para entrar, porque é um ferry bem movimentado e os melhores lugares são ocupados rapidamente.

Uma curiosidade: quando chegamos fomos “despachar” a mala. Logo ao lado da entrada fica uma pessoa da empresa do ferry, que pega a sua mala e coloca em um carrinho. Mas é estranho, porque é fora do embarque e fica do lado de onde as pessoas passam. Para nós brasileiros, que estamos sempre preocupados com furto, é uma situação que gera preocupação, mas reparando com calma vi que os locais deixam a mala lá sem problema. Ficamos apreensivos, mas no final deu tudo certo!

Entrando no Ferry, junto com os veículos.

Do nosso ferry, a visão do pier e da balsa que não estava operando

Cardápio da lanchonete do ferry. Para saber quanto custa cada item, ignore os dois últimos algarismos que ficará o valor em dólar – Exemplo FP 1200 são aproximadamente USD 12.

Chegando em Papeete

O Ferry chega em Papeete no porto das balsas. De lá pegamos um táxi para nosso hotel. Optamos por não reservar um transfer por conta da facilidade em conseguir um táxi na ilha e porque não haveria muita diferença no valor.

Então é isso….. terminamos de compartilhar nossas experiências nesses deslocamentos. Estamos ansiosos para falar sobre as hospedagens em Bora Bora, Moorea e Papeete. Prometemos que em breve a gente posta, ok ?

Obrigado por estar com a gente nessa aventura !

Guto e Maclau

OBS: As marcas e empresas mencionadas no post são propriedade de seus respectivos donos/acionistas. Não recebemos nenhum tipo de incentivo das marcas para escrever, e nossas opiniões vem de experiência pessoal, que podem ser muito diferentes de outras pessoas. Também não temos como garantir que os valores aqui apresentados sejam os mesmos que o viajante vá encontrar.


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