Olá ! Depois de nossos posts sobre a Polinésia Francesa (Bora Bora, Moorea e Papeete) a gente recebeu mensagens pedindo mais dicas sobre destinos paradisíacos e como acabamos de voltar de Noronha seria natural que esse fosse nosso post de hoje.

Então vamos falar de Noronha

Morro Dois Irmãos
Morro Dois Imãos, o cartão de visitas de Fernando de Noronha

Como chegar em Noronha

Se você (assim como nós) não é um feliz proprietário de um veleiro oceânico ou um jato particular a forma mais comum para chegar em Noronha é por avião saindo de Natal ou Recife. Não existe voo direto de SP ou Rio para Noronha então a “escala” é obrigatória. Azul e Gol são duas aéreas que fazem o trajeto até o pequeno aeroporto de Noronha. Então você pode mesclar trechos de acordo com sua cidade de origem e valor de passagem.

Nós optamos por pegar a passagem com milha por conta de uma promoção (fazendo as contas valia mais a pena do que comprar com dinheiro). Aqui um detalhe importante: não existe torre de controle em Noronha e o aeroporto é simples. Então em caso de tempo ruim eles fecham o aeroporto e cancelam todos os pousos e decolagens. Leve isso em conta na hora de programar a viagem. Nós não tivemos problema mas ouvimos vários relatos conversando com os moradores e taxistas. Existe até um “hotel de trânsito” para hospedar os passageiros nesses casos.

Chegando em Noronha

Para quem leu sobre a chegada em Bora Bora aqui a mesma dica é válida: sente do lado esquerdo do avião! Isso porque quando ele se aproxima de Fernando de Noronha, faz uma volta na ilha. O viajante ganha um tour aéreo para aguçar a vontade de explorar tudo. Se tiver sorte e o vento ajudar o pouso é feito passando em cima da Praia do Sancho e com uma visão privilegiada do Morro Dois Irmãos e da praia Cacimba do Padre (um dos cartões postais de Noronha).

Saindo de Recife
Vista do avião

Claro que o desembarque é na pista do aeroporto e após uma pequena caminhada já está na área interna onde é feita a triagem com relação a taxa de permanência. Para quem não sabe Fernando de Noronha cobra uma taxa do turista por cada dia de permanência na ilha ( a taxa inclusive chama TPA – Taxa de Preservação Ambiental ). Essa taxa pode ser paga no desembarque ou antecipadamente pelo site oficial.

Taxas e a “burocracia” no desembarque

Para emitir a guia da taxa o viajante tem que preencher os dados pessoais e de hospedagem. Nossa recomendação é emitir a guia, pagar e imprimir tudo antes de iniciar a viagem porque no desembarque a fila para quem ja pagou é menor e mais ágil. Junto com a guia de pagamento tem o formulário de migração (parecido com viagens internacionais, com dados do passageiro) e check-in e check-out da pousada. Então o viajante vai ter uma coleção de papéis ao chegar em Noronha :

-Guia TPA

-Comprovante de pagamento da guia TPA

-Formulário de migração

-Check-in

-Check-out

O formulário de check-in é apresentado na catraca que existe antes de chegar na esteira de bagagem e libera o “acesso” a ilha e inicia o “tempo de permanência”. Esse formulário tem que entregar na hora do check-in na pousada ou hotel. O formulário de check-out tem que guardar e no dia de ir embora logo após despachar as malas tem que passar no guichê para validar a saída da ilha (e pagar a diferença da taxa em dobro se ficou mais dias do que o previsto inicialmente).

Indo para a pousada

Nossa pousada tinha o transfer gratuito e estavam esperando a gente com uma placa. Quem fez o transfer foi a agência de turismo “Primeiríssima” e durante o percurso entre o aeroporto e a pousada uma guia foi dando sugestões e dicas sobre a ilha (e sobre os passeios que eles ofereciam, claro).

Aeroporto de Noronha
Aeroporto de Noronha
Visual da janela do avião
Vista da janela do avião: praia Cacimba do Padre e Morro Dois Irmãos

Onde ficar em Fernando de Noronha

Quando começamos a planejar nossa viagem para Noronha veio a dúvida que todo viajante tem : aonde se hospedar? Na Vila dos Remédios ? Sueste ? Vila do Trinta?

Apesar de Noronha ser uma ilha pequena nos últimos anos a quantidade de pousadas cresceu em número e diversidade. Então existe desde a hospedaria na casa do morador até uma pousada super chique ( recém inaugurada ) com piscina particular na varanda do quarto. Tem também as pousadas dos famosos como a do Bruno Gagliasso/Gio Ewbank e a do Luciano Huck que vamos falar mais a frente (PS: não vimos nenhum deles na ilha…..kkkk. De famoso só encontramos com o Gabriel Medina por conta do campeonato de surf).

Nós dividimos nossa hospedagem em duas partes: no início da viagem ficamos na Vila dos Remédios e nos últimos dias fomos para a Sueste. Escolhemos iniciar a viagem pela Vila dos Remédios por conta da estrutura. É o bairro principal de Noronha para o turista: opções diversas de restaurantes, bares, mercado, farmácia, lojas etc. Isso iria facilitar nosso deslocamento e economizaria um $ no táxi. Como também seria o início da nossa viagem nós consideramos que chegar em um lugar com mais estrutura e ir conhecendo a ilha ao poucos iria facilitar nossa vida. E acertamos na decisão já que o ônibus circular estava demorando muito e muitas vezes vinha tão cheio que nem parava nos pontos (segundo os moradores apenas um ônibus estava funcionando – os outros quebraram).

Vantagem de ficar no Centro de Noronha

Ficar na Vila dos Remédios significa ir a pé para a praia do Cachorro, do Meio, da Conceição, Forte dos Remédios e até para o Porto e Buraco da Raquel esses dois envolvem uma caminhada maior). Frequentar restaurante também é mais fácil e opções não faltam. Considerando o custo do táxi de quem está fora do centro para ir jantar a conta pode ficar salgada e não compensar. Tem que levar também em consideração que a Vila é mais agitada com movimento de carros e motos, pessoas e música ao vivo em alguns locais. Quem procura o sossego total pode se sentir incomodado e talvez uma pousada isolada faça mais sentido.

Na segunda parte da viagem a nossa opção foi ficar no Sueste por ser o lado oposto da ilha e abrir possibilidade de explorar outras coisas. Nossa pousada nesse caso era próxima da praia Sueste (uma pequena caminhada apenas) e da Leão (uma caminhada um pouco maior mas uma praia de beleza incrível!). Nesse caso estávamos longe de mercados e do agito e as duas únicas opções para almoço e jantar ficavam na frente da nossa pousada. Uma era a pousada Solar dos Ventos e a outra era a Pousada Maravilha (a do Luciano Huck).

Canhões no centro de Noronha
Centro de Noronha de noite
Vila dos Remédios

Como andar por Noronha – transporte

Basicamente existem 3 opções para se locomover em Noronha: alugar um bugue ou moto, pegar o ônibus ou chamar um táxi. O bugue custa entre R$280 e R$350 por dia (mais R$7 o litro da gasolina) e moto fica entre R$120 e R$160. Os preços variam dependendo da época do ano e quantidade de dias que vai ficar.

O ônibus é outra opção. Ele demora um pouco para passar (pelo menos 30 minutos) e corre o risco dele vir cheio e não parar. Mas é uma excelente forma de economizar. Aqui um detalhe importante: pegar o ônibus para ir nas praias significa descer no ponto e ter que caminhar bastante na maioria das vezes.

Táxi para nós foi uma opção viável. Estávamos a maior parte do tempo em dois casais e dividir a corrida deixava o valor vantajoso. Os preços são tabelados e não há taxímetro. Você tem que ligar na central de táxi (que fica na Vila dos Remédios) e solicitar um. Eles informam o número do táxi que vai te atender, então fique atento. Ah, pagamento só em dinheiro (nada de cartão)

Preço do táxi
Tabela com preço do táxi e telefone

Então por hoje é só mas ainda temos muito para escrever e mostrar sobre Fernando de Noronha. Aguardem os próximos posts e no final prometemos fazer o “superpost” com o compilado de todas as dicas e sugestões para Noronha do mesmo jeito que fizemos com Bora Bora, Moorea e Tahiti (Polinésia Francesa).

Aviso

OBS: As marcas e empresas mencionadas no post são propriedade de seus respectivos donos/acionistas. Não recebemos nenhum tipo de incentivo das marcas para escrever, e nossas opiniões vem de experiência pessoal, que podem ser muito diferentes de outras pessoas. Também não temos como garantir que os valores aqui apresentados sejam os mesmos que o viajante vá encontrar.

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